Saiba qual é a diferença entre alinhamento e balanceamento!
Você sabe a diferença entre alinhamento e balanceamento? Se você pensa em prolongar a vida útil do veículo e garantir que a maior parte dos componentes estejam funcionando bem, essas são algumas das principais práticas que você pode prestar atenção.
Ainda assim, a dúvida surge na mente de muitos motoristas e decidimos produzir este post, justamente por isso. Você vai ver algumas das principais diferenças, além de descobrir quando fazer os procedimentos, entre vários outros pontos. Vamos lá?
O que é alinhamento?
O alinhamento é o processo que mantém as rodas paralelas entre si e com 90° em relação à pista. É isso que faz com que o volante fique centrado, sem “puxar” para um lado ou para outro. A ideia é fazer com que a banda de rodagem toque o chão da forma certa, sem uma relação incorreta de atrito. Uma das consequências é a economia de combustível, já que o contato com o chão é uniforme e não exige força desnecessária do motor. Ainda há a preservação de outros componentes. E quais são eles? Molas, amortecedores e pneus.
O que é balanceamento?
Você sabia que os pneus não mantêm, necessariamente, o mesmo formato ao longo de sua vida útil? Com o tempo, o diâmetro (medida da circunferência) muda, e isso faz com que o desgaste também se torne irregular. O balanceamento serve, justamente, para corrigir isso. A ideia é recuperar o equilíbrio, por meio de contrapesos de chumbo, aumentando a estabilidade.
A trepidação que o desbalanceamento provoca costuma ser percebida no volante. Aqui, vale investir no procedimento ao trocar os pneus ou fazer rodízio. Carros não balanceados costumam enviar sinais, como uma mudança na direção acima dos 30 km/h. Se o volante se mover sozinho, isso costuma ser outro sintoma.
Quais são as principais diferenças?
Embora alinhamento e balanceamento sejam citados e feitos com alguma frequência juntos, isso não significa que sejam a mesma coisa. Além disso, os dois procedimentos são diferentes da cambagem, responsável por corrigir o ângulo de câmber (inclinação no plano vertical) do carro. Decidimos mostrar algumas das principais diferenças entre alinhamento e balanceamento nos próximos tópicos. Acompanhe!
Sinais
Embora boa parte das pessoas acredite que o alinhamento e o balanceamento devam ser feitos em sequência, isso não é necessariamente verdade. A recomendação costuma ser verificar os parâmetros de um ao executar o outro. O principal sinalizador de balanceamento é o volante vibrando.
Mas, não é o único — ruídos em certas velocidades e desgaste irregular também costumam ser alguns dos sintomas, já que a roda passa a apresentar diferença de massa. Já o alinhamento é denunciado quando o carro “puxa” para um dos lados. Direção pesada, pneus cantando e banda de rodagem se desgastando em forma de escama também são sinalizadores.
Utilidades
Como falamos, embora seja comum ouvir falar das duas práticas juntas, a diferença entre balanceamento e alinhamento também aparece na utilidade. A função do alinhamento é simples — corrigir o ângulo das rodas. O processo é importante por permitir que você tenha domínio do veículo nas curvas. A dirigibilidade é mais firme, assim como a sensação de controle.
Já o balanceamento conta com uma função um pouco diferente. Seu objetivo é fazer as rodas girarem, sem transmitir vibrações. Interfere diretamente no desempenho dos pneus, e a trepidação costuma ser notada em outros componentes do carro, como banco e painel de acessórios.
Riscos
A falta dos dois procedimentos provoca problemas, mas de formas distintas. Um carro desalinhado costuma gastar mais combustível, ter desgaste dos pneus mais acentuado e ainda contar com direção instável. O problema é que, nem sempre, isso é fácil de perceber. Os problemas de condução costumam ficar mais claros na hora de frear ou desviar bruscamente de um obstáculo.
Já o desbalanceamento costuma acelerar o desgaste de peças do carro. Aqui, entram amortecedores, pneus, peças de acabamento, e por aí vai. A razão é a trepidação, exigindo mais dos conjuntos do veículo. Materiais com plásticos e borrachas leves tendem a sofrer mais.
Benefícios
Agora que você conhece os prejuízos que a falta de alinhamento e balanceamento podem provocar, é hora de conhecer os benefícios dos procedimentos. O principal ponto forte do balanceamento é prevenir o desgaste prematuro da banda de rodagem. Ainda assim, esse não é o único. A direção se torna mais suave e o carro passa a exigir menos do trem de força.
O alinhamento também traz suas vantagens, incluindo melhor manuseio do veículo e aumento na eficiência de combustível. Um ponto forte que aparece nos dois procedimentos é o aumento em uma boa quantidade de quilômetros na vida útil dos pneus. E como perceber isso? Na prática, basta observar sinais, como furos, envelhecimento, desgaste, inchaços, entre outros.
Causas
As diferenças entre alinhamento e balanceamento também aparecem nas causas. O alinhamento corrige a suspensão do veículo, de acordo com alguns referenciais (ângulos). Por isso, o desalinhamento é provocado por problemas específicos. Entre eles, irregularidades, impactos violentos, pneus incorretos, direção agressiva, carregamento de peso e defeitos nas peças de suspensão.
Já o balanceamento está ligado às correções no desbalanceamento de peso das rodas. Nesse caso, conta com razões um pouco diferentes, como desgaste natural, imperfeições dos pneus e impactos repentinos.
Qual a importância de realizar o alinhamento e balanceamento?
Entre os cuidados necessários com os veículos, realizar o alinhamento e balanceamento é um dos mais importantes. Afinal, como destacamos, são esses procedimentos que garantem o equilíbrio entre o conjunto de pneu e roda e o ajuste dos ângulos das rodas, mantendo-as retas em relação ao solo e paralelas entre si. Caso isso não seja feito, diversos problemas podem aparecer.
Um dos impactos negativos mais relevantes é o desgaste dos pneus. Além disso, o atrito é dividido de forma desigual nas rodas, o que gera trepidações e tremores ao dirigir. Tudo isso compromete diretamente o conforto e a segurança do motorista e dos passageiros, tornando os riscos de acidentes maiores.
O alinhamento e balanceamento também geram economia no longo prazo, uma vez que os procedimentos evitam desgastes em outras partes do carro. Com isso, a ida à oficina para corrigir possíveis danos nas rodas, pneus e outros componentes se torna reduzida.
Quando realizar esses procedimentos?
A recomendação mais comum é realizar o alinhamento e balanceamento a cada 10 mil quilômetros rodados, mesmo que o seu carro não apresente nenhum problema. No entanto, você não precisa esperar por isso, pois há algumas situações em que eles devem ser feitos antes desse prazo. Por exemplo: passou por um buraco assustador? A recomendação é procurar uma oficina e fazer o alinhamento.
Além disso, o serviço é necessário, caso você perceba que o veículo esteja puxando para um dos lados ou se há desgaste irregular nos pneus. Em relação ao balanceamento, o principal fator que pode indicar a hora de realizá-lo é quando o volante, os bancos ou o piso estão vibrando ao atingir acima de 50 km/h.
Vale ressaltar que não é necessário fazer o alinhamento e balanceamento sempre ao mesmo tempo, mas sempre que for realizar um procedimento, é preciso analisar se o outro é necessário. Além disso, saiba que ambos são importantes quando você troca os pneus do automóvel por novos.
Como o alinhamento e balanceamento são feitos na prática?
Essas duas manutenções são realizadas por mecânicos qualificados, por meio de equipamentos de alta precisão. Veja os procedimentos realizados:
- antes de iniciar ambos os serviços, o profissional deve verificar se as rodas estão tortas ou envergadas. Nesse caso, elas devem ser consertadas antes do trabalho;
- para o alinhamento, é analisado se as rodas estão convergindo (com ângulo para dentro) ou divergindo (com ângulo para fora). Identificados problemas, são feitas as correções necessárias;
- para o balanceamento, o conjunto de rodas deve ser retirado do automóvel. A manutenção consiste em colocar contrapesos nas rodas que estão em desequilíbrio, de modo a garantir que o peso fique distribuído igualmente por todo o veículo.
Qual o valor médio dos serviços?
Os valores dos dois serviços variam de uma oficina para outra, mas costumam ficar entre R$ 80,00 e R$ 250,00. Além disso, o preço a ser pago também depende do modelo do carro. Nesse momento, o importante é sempre procurar profissionais especializados, que utilizam equipamentos adequados para realizar os serviços.
Desse modo, você terá a certeza de que o alinhamento e balanceamento serão feitos com qualidade e de forma correta. E nada de deixar esses procedimentos para depois, tudo bem? Como ambos contam com preços acessíveis, respeite os prazos para colocá-los em prática e busque uma oficina, caso identifique qualquer sinal de problema.
Conhecer a diferença entre alinhamento e balanceamento é útil para se prevenir contra a “empurroterapia”, quando os mecânicos agem como vendedores e convencem você a pagar por um serviço que você, originalmente, não quis. Vale ficar de olho nesses detalhes ao revisar o veículo, especialmente antes de uma viagem. Assim, você ainda descobre possíveis problemas na bateria, no câmbio, nos pneus, na embreagem, entre outros.
E aí, o que achou de conhecer as diferenças entre alinhamento e balanceamento? Caso tenha ficado com alguma dúvida sobre o tema, deixe um comentário e compartilhe com os nossos outros leitores!
Você sabe a diferença entre alinhamento e balanceamento? Se você pensa em prolongar a vida útil do veículo e garantir que a maior parte dos componentes estão funcionando bem, essas são algumas das principais práticas que você pode prestar atenção.
Ainda assim, a dúvida surge na mente de muitos motoristas e decidimos produzir este post, justamente por isso. Você vai ver algumas das principais diferenças, além de descobrir quando fazer os procedimentos, entre vários outros pontos. Vamos lá?
O que é alinhamento?
O alinhamento é o processo que mantém as rodas paralelas entre si e com 90°, em relação à pista. É isso que faz com que o volante fique centrado, sem “puxar” para um lado ou para outro. A ideia é fazer com que a banda de rodagem toque o chão da forma certa, sem uma relação incorreta de atrito.
Uma das consequências é a economia de combustível, já que o contato com o chão é uniforme e não exige força desnecessária do motor. Ainda há a preservação de outros componentes. E quais são eles? Molas, amortecedores e pneus. A recomendação mais comum é de conferir o alinhamento a cada 10.000 km rodados, mas, você não precisa esperar isso. Passou por um buraco assustador? Pode conferir o alinhamento.
O que é balanceamento?
Você sabia que os pneus não mantêm, necessariamente, o mesmo formato, ao longo de sua vida útil? Com o tempo, o diâmetro (medida da circunferência) muda, e isso faz com que o desgaste também se torne irregular. O balanceamento serve, justamente, para corrigir isso.
A ideia é recuperar o equilíbrio, por meio de contrapesos de chumbo, aumentando a estabilidade. A trepidação que o desbalanceamento provoca costuma ser percebida no volante. Aqui, vale investir no procedimento ao trocar os pneus ou fazer rodízio.
Carros não balanceados costumam enviar sinais, como mudança na direção acima dos 30 km/h. Se o volante se mover sozinho, isso costuma ser outro sintoma. Tenha em mente que os dois procedimentos são diferentes da cambagem, responsável por corrigir o ângulo de câmber (inclinação no plano vertical) do carro.
Quais são as principais diferenças?
Embora os procedimentos sejam citados e feitos com alguma frequência juntos, isso não significa que sejam a mesma coisa. Decidimos mostrar algumas das principais diferenças entre alinhamento e balanceamento nos próximos tópicos.
Sinais
Embora boa parte das pessoas acredite que o alinhamento e o balanceamento devam ser feitos em sequência, isso não é necessariamente verdade. A recomendação costuma ser verificar os parâmetros de um ao executar o outro. O principal sinalizador de balanceamento é o volante vibrando.
Mas, não é o único — ruídos em certas velocidades e desgaste irregular também costumam ser sintomas, já que a roda passa a apresentar diferenças de massa. Já o alinhamento é denunciado quando o carro “puxa” para um dos lados. Direção pesada, pneus cantando e banda de rodagem se desgastando em forma de escama também são sinalizadores.
Utilidades
Como falamos, embora seja comum ouvir falar das duas práticas juntas, a diferença entre balanceamento e alinhamento também aparece na utilidade. A função do alinhamento é simples — corrigir o ângulo das rodas. O processo é importante porque permite que você tenha domínio do veículo nas curvas. A dirigibilidade é mais firme, assim como a sensação de controle.
Já o balanceamento conta com uma função um pouco diferente. Seu objetivo é fazer as rodas girarem, sem transmitir vibrações. Interfere diretamente no desempenho dos pneus, e a trepidação costuma ser notada em outros componentes do carro, como banco e painel de acessórios.
Riscos
A falta dos dois procedimentos provocam problemas, mas, de formas distintas. Um carro desalinhado costuma gastar mais combustível, ter desgaste dos pneus mais acentuado e ainda contar com direção instável. O problema é que, nem sempre, isso é fácil de perceber. Os problemas de condução costumam ficar mais claros na hora de frear ou desviar bruscamente de um obstáculo.
Já o desbalanceamento costuma acelerar o desgaste de peças do carro. Aqui, entram amortecedores, pneus, peças de acabamento, e por aí vai. A razão é a trepidação, exigindo mais dos conjuntos do veículo. Materiais com plásticos e borrachas leves tendem a sofrer mais.
Benefícios
Agora que você conhece os prejuízos que a falta de alinhamento e balanceamento podem provocar, é hora de conhecer os benefícios dos procedimentos, certo? O principal ponto forte do balanceamento é prevenir o desgaste prematuro da banda de rodagem. Ainda assim, esse não é o único. A direção se torna mais suave e o carro passa a exigir menos do trem de força.
O alinhamento também traz suas vantagens, incluindo melhor manuseio do veículo e aumento na eficiência de combustível. Um ponto forte que aparece nos dois procedimentos é o aumento em uma boa quantidade de quilômetros na vida útil dos pneus. E como perceber isso? Na prática, basta observar sinais como furos, envelhecimento, desgaste, inchaços, entre outros.
Causas
As diferenças entre alinhamento e balanceamento também aparecem nas causas. O alinhamento corrige a suspensão do veículo, de acordo com alguns referenciais (ângulos). Por isso, o desalinhamento é provocado por problemas específicos. Entre eles, irregularidades, impactos violentos, pneus incorretos, direção agressiva, carregamento de peso e defeitos nas peças de suspensão.
Já o balanceamento está ligado às correções no desbalanceamento de peso das rodas. Nesse caso, conta com razões um pouco diferentes, como desgaste natural, imperfeições dos pneus e impactos repentinos. Os valores dos dois serviços costumam ficar entre R$80,00 e R$250,00.
Conhecer a diferença entre alinhamento e balanceamento é útil para se prevenir contra a “empurroterapia”, quando os mecânicos agem como vendedores e convencem você a pagar por um serviço que você, originalmente, não quis. Vale ficar de olho nesses detalhes ao revisar o veículo, especialmente antes de uma viagem. Assim, você ainda descobre outros possíveis problemas na bateria, no câmbio, nos pneus, na embreagem, etc.
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