Confira 5 diferenças entre carros usados, seminovos e novos!

Ter um automóvel zero-quilômetro na garagem é o sonho de muita gente, mas nem sempre vale a pena financeiramente. Antes de fechar negócio, é interessante olhar com atenção para o mercado de carros usados e seminovos, na medida em que ele apresenta oportunidades com ótimo custo-benefício.
Para fazer uma boa pesquisa, é fundamental saber diferenciar cada categoria. Muita gente pensa, por exemplo, que veículos usados e seminovos se encaixam no mesmo perfil, mas na realidade eles têm características bem diferentes.
Pensando nisso, neste artigo, listamos as principais diferenças entre carros usados, seminovos e novos, para que você não tenha dúvidas na hora de escolher o seu. Confira tudo a seguir!
1. Quilometragem e idade do veículo
Esses são os dois aspectos mais básicos na hora de diferenciar as categorias de venda. Os veículos zero-quilômetro, como o próprio termo já diz, possuem rodagem insignificante, proveniente apenas de test drives. Além disso, são enviados da fábrica diretamente para a concessionária, sem passar por nenhum proprietário.
Por sua vez, os seminovos têm de um a três anos de uso, único dono e quilometragem baixa. Embora não haja um padrão para definir o limite máximo de rodagem, a maioria dos revendedores considera até 20 mil km para essa categoria.
Quando um carro passa dos três anos de idade, começa a ser considerado usado. Geralmente, esse tipo de veículo tem mais de um proprietário no currículo e alta rodagem, acima dos 20 mil km. Nesse sentido, requer uma avaliação mais cuidadosa, pois tanto o automóvel de 40 mil km quanto o de 100 mil km pertencem à mesma categoria.
2. Manutenção
Uma das maiores vantagens do carro novo é a tranquilidade em relação à manutenção. Com as revisões da concessionária e garantias de até cinco anos, o risco de ter custos extras com reparos é muito pequeno. Quando se trata de lançamentos, pode ser que surjam pequenos problemas ou haja necessidade de recall, mas sem grandes dores de cabeça.
Um carro novo costuma rodar em perfeitas condições durante três anos, e o seminovo pega carona nesse período. Portanto, há uma grande vantagem nesta categoria: o comprador paga mais barato e usufrui de um veículo em ótimo estado, com baixo custo de manutenção nos primeiros anos.
Além disso, a garantia da montadora segue as mesmas condições estabelecidas na venda para o primeiro dono. Por exemplo: se o carro tem cinco anos de garantia e foi negociado no segundo ano, o novo dono tem direito aos três anos restantes.
Para carros usados, o custo de manutenção é uma grande desvantagem. A garantia de fábrica não existe mais, e as revisões ficam mais caras ano a ano. Mesmo assim, dependendo da quilometragem e do estado de conservação do veículo, pode ser um negócio vantajoso.
3. Estado de conservação
Quando se compra um carro novo, não há com o que se preocupar em relação ao estado de conservação. Como o veículo é saído de fábrica, pintura, lataria e parte interna e mecânica provavelmente estarão em perfeitas condições. Mesmo assim, é necessário avaliar esses detalhes para conferir se não houve alguma avaria enquanto o carro ficou exposto na loja.
Se a intenção é comprar um seminovo, o cuidado na avaliação deve ser maior. Olhe de perto itens como volante, painel, estofados, alinhamento das portas e do capô, pintura e aspectos mecânicos, como embreagem e motor. Se o carro tiver muitos problemas, significa que não pode ser considerado seminovo. Fique de olho para não comprar gato por lebre.
Carros usados podem apresentar problemas mais sérios, como troca de peças originais, arranhões aparentes e problemas na lataria. Dependendo do caso, como carros recuperados de enchentes, a compra não compensa. Mas nada impede de fazer um bom negócio se o carro estiver em boas condições.
Para avaliar o estado do carro com precisão, o ideal é fazer a vistoria veicular em uma empresa especializada. Dessa forma, é possível saber exatamente que tipos de problemas o automóvel apresenta e se vale a pena adquiri-lo.
4. Preço
O preço é o calcanhar de aquiles do carro novo: você paga muito mais caro para ser o primeiro a dar a partida. É uma opção interessante para quem pretende manter o veículo por muito tempo, já que ele sofre grande desvalorização assim que sai da concessionária.
Nos primeiros anos, a depreciação chega a até 20% do valor do automóvel. Por outro lado, apesar de não compensar financeiramente, a revenda é mais fácil se o carro estiver em boas condições.
Já os carros seminovos apresentam um ótimo custo-benefício. Adquirir esse tipo de veículo é uma boa chance de obter um belo desconto pela depreciação e levar para casa um automóvel em ótimo estado. Pelo preço de um novo, é possível comprar um seminovo do mesmo modelo porém muito mais equipado.
Dependendo da idade, um carro usado custa muito mais barato que um novo ou seminovo. Com uma avaliação minuciosa do veículo, é possível negociar para conseguir ainda mais desconto. Além disso, o IPVA é relativamente menor, o que representa um custo a menos para o proprietário.
5. Burocracia
A compra de um carro novo envolve menos burocracia, pois ele já sai da loja com tudo regularizado. Já no caso de veículos seminovos e usados, é preciso fazer a transferência de documentação e de propriedade do carro, o que envolve alguns passos e papeladas a mais. No entanto, esse detalhe não causa muito impacto se o negócio for bom para ambas as partes.
Todas as variáveis citadas até aqui devem ser consideradas para fazer a compra ideal. Se a ideia é adquirir um veículo em excelente estado e mantê-lo por muitos anos, pode ser que valha a pena escolher um carro zero. Caso o foco seja custo-benefício, seminovos são a melhor opção. Já quem busca o menor preço deve procurar um usado em bom estado.
O importante é analisar bem as diferenças entre carros usados, seminovos e novos para não se arrepender da escolha no futuro. Afinal, trata-se de um bem de alto valor, cujo custo se estende à manutenção e aos impostos. Além disso, um automóvel costuma ficar com o dono por um longo período, portanto é preciso ter muita certeza antes de fechar negócio.
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