Por que existem carros com maior desvalorização? Descubra agora!

O que leva um bem de consumo à perda de valor econômico? Essa é uma pergunta recorrente feita pelos consumidores, principalmente os interessados em comprar ou vender um veículo.
No entanto, o processo de depreciação é algo comum e depende de determinadas variáveis — algumas do mercado, outras de responsabilidade dos próprios proprietários. Todas elas, de maneira direta, afetam a entrega de valor do produto.
Dessa forma, quais são os principais fatores que contribuem para o decréscimo de preço? Neste post, confira elementos a serem observados nos carros com maior desvalorização.
Cor do veículo
Quando for escolher a cor do seu automóvel, é importante levar em consideração que os tons mais neutros apresentam maior aceitação no mercado de revenda.
Preto, prata e branco são as cores mais procuradas, enquanto outras menos usuais — verde, vermelho e amarelo, por exemplo — têm baixa demanda por parte dos consumidores.
Dessa forma, a tendência é que carros com cores menos tradicionais sejam menos procurados e, portanto, resultem em maior índice de desvalorização.
Visual externo e estética
Existem diversos fatores que são observados na formação do preço e que pesam na oferta que será feita ao proprietário. Assim, é fundamental manter um bom estado de conservação e a estética original do veículo.
Nesse sentido, observe itens externos e internos que possam desvalorizá-lo, como:
· peças repintadas;
· avarias e pequenos amassados na funilaria;
· estrutura das rodas, parafusos e calotas;
· estado da pintura externa e interna;
· rasgos e manchas no estofamento;
· odores persistentes (de animais domésticos e de cigarro, por exemplo).
Estrutura mecânica e acessórios
O funcionamento incorreto de componentes mecânicos e dispositivos é observado com frequência nos casos de carros com maior desvalorização. Portanto, deve-se atentar ao estado de preservação dos seguintes itens:
· suspensão;
· discos e pastilhas de freio;
· óleo de motor;
· estepe e pneus;
· vidros elétricos;
· ar-condicionado;
· comandos no volante;
· faróis e lanternas.
Os proprietários devem guardar todas as notas fiscais de revisões e trocas de peças, pois elas podem servir para garantir ao futuro comprador que o veículo foi bem cuidado durante o tempo em que foi utilizado. Com isso, pode-se conseguir um melhor valor na revenda, já que o interessado se sentirá mais seguro para comprá-lo.
Quilômetros percorridos
A quantidade de quilômetros rodados é um dos principais fatores de desvalorização. Logo, mesmo que o veículo apresente bom estado de conservação, as ofertas para compra serão menores.
Isso também acontece em casos nos quais o automóvel foi utilizado por empresas de locação, taxistas ou motoristas de aplicativo. Dada a utilização constante do bem, a tendência é que seu índice de depreciação aumente.
Documentação e impostos
Um dos cuidados básicos que também devem ser considerados na desvalorização de um automóvel é a documentação em dia. Ela se torna um facilitador, porque se os pagamentos do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e do DPVAT (seguro do trânsito — danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre) estiverem quitados, o comprador poderá optar pelo financiamento.
Isso faz com que o processo de transferência do carro se torne mais ágil. Em casos nos quais o veículo não apresenta os impostos pagos, o interesse por ele pode diminuir e, consequentemente, sua cotação no mercado cair.
A depreciação de um automóvel é um processo econômico comum e habitual, determinado pelas condições do bem e pelo interesse dos compradores. Dessa maneira, no momento da compra ou da venda, é crucial que os interessados analisem atentamente itens que são essenciais para determinar o grau de desvalorização específico de cada veículo.
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